CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS DA MORTALIDADE INFANTIL NO ACRE NO ANO DE 2017
Palavras-chave:
Mortalidade Infantil, Epidemiologia, Região AmazônicaResumo
Introdução: A mortalidade infantil é um indicador das condições de saúdede de uma população. A rede de determinantes desse fenômeno é complexa e resulta da interação entre fatores socioeconômicos. Mundialmente, a mortalidade diminuiu acentuadamente nas últimas décadas. No Brasil, ainda há disparidades entre as regiões do país. Objetivo: Descrever as características epidemiológicas dos óbitos infantis no Acre no ano de 2017. Método: Pesquisa quantitativa descritiva com dados coletados através das plataformas DATASUS e IBGE referentes ao ano de 2017. Resultados e discussão: A taxa de mortalidade infantil do Acre em 2017 foi de 13,63%, a terceira menor da Região Norte. A maior parte dos óbitos ocorreu no período neonatal precoce, tendência avaliada nacionalmente. Além disso, observou-se que grande parte dessas crianças pesava menos de 2.500g ao nascer e que 49% nasceram de partos pré-termo. A maioria dos partos no Estado ocorre em ambiente hospitalar e por via vaginal, consequentemente o maior número de óbitos também é registrado nesta modalidade. A região geográfica do Baixo Acre e Purus registrou o maior número de óbitos. Ressalta-se que esta é a região mais populosa do Estado. Sobre a escolaridade materna, 34% das mães possuíam 7 ou menos anos de estudos. O Acre não registra a tendência nacional de maior número de mortes de filhos de mães adolescentes. Conclusão: A mortalidade infantil foi reduzida significativamente nas últimas décadas. Entretanto, o Brasil ainda apresenta disparidades entre suas regiões geográficas.
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