ATIVIDADE LARVICIDA DOS ÓLEOS ESSENCIAIS DE Piper Dilatatum e Piper Hostmannianum (PIPERACEAE) PARA O CONTROLE DE Aedes Aegypti (CULICIDAE) EM LABORATÓRIO.
Palavras-chave:
Aedes aegypti, Óleos essenciais, Controle biológicoResumo
Introdução: Na busca por substitutos alternativos para o controle do mosquito Aedes aegypti, muitas pesquisas são realizadas com o intuito de desenvolver novos produtos com óleos, extratos ou constituintes ativos provenientes da origem vegetal. Este mosquito é o principal vetor na transmissão da Dengue, Chikungunya, Zika e Febre Amarela no Brasil. Objetivo: Avaliar atividade larvicida dos óleos essenciais de Piper dilatatum e Piper hostmannianum, para controle na fase larval deste vetor. Métodos: As larvas de Aedes aegypti utilizadas nos bioensaios foram obtidas de colônias mantidas no Laboratório de Malária e Dengue do INPA. Os óleos foram obtidos pelo método de hidrodestilação, utilizando o sistema Clevenger por 3 horas. Os bioensaios foram preparados com os óleos e água destilada nas seguintes concentrações: 500, 250, 100, 50, 25µg/mL e com o controle negativo (DMSO e H2O), foram utilizadas 500 larvas de Aedes aegypti divididas em grupos de 20 para cada concentração testada. Os dados obtidos foram analisados no programa POLO PC®, para cálculos das respectivas CL50 e CL90. Resultados: Os óleos essenciais de Piper dilatatum e Piper hostmannianum apresentaram atividade larvicida sobre o Aedes aegypti com CL50 de 97,56µg/mL e 96,13µg/mL, e da CL90 de 161,98µg/mL e 155,68µg/mL respectivamente, em 24 horas de exposição, demonstrando ser uma alternativa viável no controle deste vetor. Conclusão: Os resultados demonstram que os óleos essenciais avaliados apresentaram atividade larvicida sobre Aedes Aegypti, sendo uma alternativa viável para controle da Dengue, Chikungunya, Zika e Febre amarela.
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