CAPACIDADE RESPIRATÓRIA NA CIRURGIA TORÁCICA
Palavras-chave:
Cirurgia torácica, Espirometria, FisioterapiaResumo
Introdução: Patologias cardiovasculares possuem um alto índice de acometimento em países desenvolvidos, necessitando de intervenção cirúrgica, que é um procedimento de alto risco dotado de complicações que elevam a mortalidade. Objetivo: Analisar e descrever a Capacidade Respiratória na Cirurgia Torácica. Método: Para atender ao objetivo estabelecido, foi realizada uma revisão de literatura através do levantamento das produções científicas referentes ao cruzamento dos descritores “Thoracic Surgery” and “Spirometry”, no título ou resumo. Os artigos selecionados estão indexados na base de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Após o levantamento do cruzamento na base de dados, obtiveram-se 204 artigos, entretanto apenas 14 artigos atenderam aos objetivos. Resultados: Dos 14 artigos incluídos no estudo, observou-se a presença de complicações pulmonares no pós-operatório de cirurgias torácicas, incluindo redução do pico de fluxo expiratório, da capacidade vital forçada, do volume expiratório forçado do primeiro segundo e da força muscular respiratória, levando a um aumento do tempo de internação. Encontraram-se ainda fatores associados à presença destas complicações, abrangendo hábito tabágico, idade avançada, presença de broncoespasmo, índice de massa corpórea reduzido, tempo de cirurgia prolongado e presença de doença pulmonar obstrutiva crônica. Diante de todas as complicações e fatores de risco, os artigos retratam a importância da fisioterapia na redução das complicações respiratórias e ainda na recuperação da função pulmonar em pacientes pós-cirurgias torácicas. Conclusão: Conclui-se que as cirurgias torácicas levam a complicações pulmonares (redução do pico de fluxo expiratório, da capacidade vital forçada, do volume expiratório forçado do primeiro segundo e da força muscular respiratória), levando a um aumento do tempo de internação. Tais complicações estão relacionadas a hábito tabágico, idade avançada, presença de broncoespasmo, índice de massa corpórea reduzido, tempo de cirurgia prolongado e presença de doença pulmonar obstrutiva crônica. As complicações pulmonares podem ser prevenidas e recuperadas através da assistência fisioterapêutica incluindo as técnicas de oxigenioterapia de alto fluxo e fisioterapia respiratória, melhorando os volumes e capacidades pulmonares comprometidos, além de poder atuar na identificação e prevenção com o uso de testes especiais no pré-operatório, como, por exemplo, o teste de escada.
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