PERCEPÇÃO DE RISCO DE ADOLESCENTES ESCOLARES EM RELAÇÃO ÀS INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM DUAS ESCOLAS DE ENSINO MÉDIO DO ACRE

Autores

  • Ruth Silva Lima da Costa Secretaria Estadual de Saúde do Acre e Centro Universitário Uninorte Autor
  • Wingley Bortolini da Silva Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco – AC e Centro Universitário Uninorte Autor
  • Kellen Jésseny Oliveira do Nascimento UNINORTE ACRE Autor

Palavras-chave:

Vulnerabilidade, Adolescentes, Infecções Sexualmente Transmissíveis

Resumo

Introdução: A adolescência é uma fase da vida marcada por profundas transformações anatômicas, fisiológicas e psicossociais, muitas vezes levando a condições de vulnerabilidade para as infecções sexualmente transmissíveis que hoje são consideradas uma epidemia mundial e um grave problema de saúde pública. Objetivo: Identificar a percepção de risco de adolescentes escolares em relação às Infecções Sexualmente Transmissíveis em duas escolas de ensino médio do Acre. Método: Trata-se de um estudo transversal, de dados primários, de abordagem quali-quanti de natureza básica, desenvolvido junto a adolescentes estudantes do ensino médio de duas escolas do Acre. Resultados: Os resultados apontam que 10 (67%) das adolescentes da escola privada ainda não haviam iniciado a vida sexual contra 7 (47%) das adolescentes da escola privada, fator esse que as torna menos vulneráveis às Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). O estudo mostra ainda que os adolescentes do sexo masculino começam a atividade sexual mais precocemente que o sexo feminino de ambas as escolas, além do que eles demonstraram ter conhecimento sobre as formas de contágio e prevenção das ISTs, porém os adolescentes  da escola privada demonstraram uma concepção mais coerente com o preconizado pelo Ministério da saúde, sendo que as meninas de ambas as escolas apresentaram uma melhor percepção sobre formas de contágio e conhecimentos sobre essas infecções. Quanto ao comportamento de risco, os adolescentes do sexo masculino de ambas as escolas possuem atitudes mais propícias à contaminação das ISTs, devido ao fato de possuírem mais parceiros sexuais e demonstrarem ter menos conhecimento sobre as Infecções bem como sobre suas formas de prevenção. Conclusão: Conclui-se ser necessário que haja olhar mais adequado sobre a prevenção e assistência da saúde voltadas para os adolescentes dentro dessa temática, através de ações educativas e preventivas que sensibilizem e modifiquem as condutas para a ampliação dos seus conhecimentos e assim contribuir para desenvolverem uma melhor concepção e menos atitudes vulneráveis em relação às ISTs.

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Publicado

2023-07-26

Como Citar

PERCEPÇÃO DE RISCO DE ADOLESCENTES ESCOLARES EM RELAÇÃO ÀS INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM DUAS ESCOLAS DE ENSINO MÉDIO DO ACRE. (2023). DêCiência Em Foco, 2(2), 59-72. https://revistas.uninorteac.edu.br/index.php/DeCienciaemFoco0/article/view/45