ANAFILAXIA NA EMERGÊNCIA: MANEJO DO PACIENTE PEDIÁTRICO E O IMPACTO NO DESFECHO CLÍNICO

Autores

  • Letícia Bezerra Barroso Universidade Santa Maria (UNIFSM) Autor
  • Caio Visalli Lucena da Cunha Escola de Saúde Pública de Florianópolis Autor
  • Thaise de Abreu Brasileiro Sarmento Universidade do Pernambuco (UPE) Autor
  • Ankilma do Nascimento Andrade Feitosa Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) Autor

Palavras-chave:

Anafilaxia. Pediatria. Serviços Médicos de Emergência

Resumo

Objetivo: Apresentar a relação entre manejo anafilaxia e o desfecho clínico no departamento de emergência pediátrica, bem como investigar o uso de epinefrina pré-hospitalar e a importância de medidas educacionais e de treinamento acerca da síndrome.

Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada entre junho e novembro de 2023, sendo eleitos artigos científicos de periódicos indexados nas bases de dados PUBMED e BVS, tendo como descritores: “Anaphylaxis”; “Pediatrics”; “Emergency Medical Services”. Foram selecionados trabalhos publicados de 2018 a 2023, de idiomas português, inglês e espanhol, dentro da temática, e excluídos estudos de revisão de literatura, resumos, teses, dissertações, monografias e estudos com objetivos alheios ao desenvolvimento deste trabalho.

Resultados e Discussões: A anafilaxia é uma reação de hipersensibilidade sistêmica aguda, potencialmente fatal, que se caracteriza por broncoespasmo, angioedema das vias aéreas superiores e/ou compromisso circulatório. Sabe-se que existem dificuldades na identificação e manejo adequado da anafilaxia pelos médicos em um cenário teórico. Dados apontam que pode haver um subdiagnóstico desta condição. As recomendações apontam a injeção imediata de epinefrina intramuscular como o padrão ouro, permitindo reduzir a morbidade, a mortalidade e a hospitalização. Entretanto, seu uso ainda é insuficiente em quase todos os estudos pediátricos.

Considerações Finais: Existe uma necessidade de promoção de medidas educacionais e de manuseio, seja para pacientes alérgicos e cuidadores, seja para profissionais médicos mediante diretrizes e programas de reconhecimento e tratamento imediato da síndrome. Dessa forma, será possível evitar a subutilização da melhor linha de tratamento, o desfecho negativo e a recorrência dos quadros.

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Publicado

2025-04-25

Como Citar

ANAFILAXIA NA EMERGÊNCIA: MANEJO DO PACIENTE PEDIÁTRICO E O IMPACTO NO DESFECHO CLÍNICO. (2025). DêCiência Em Foco, 8(1), 60-71. https://revistas.uninorteac.edu.br/index.php/DeCienciaemFoco0/article/view/229