FENILCETONÚRIA E NUTRIÇÃO: AS RESTRIÇÕES ALIMENTARES AOS PORTADORES DA DOENÇA

Autores

  • Joseane da Silva Medeiros Centro Universitário Uninorte Autor
  • Marcilene de Paiva Resplande Centro Universitário Uninorte Autor
  • Ruth Silva Lima da Costa Centro Universitário Uninorte Autor

Palavras-chave:

Fenilcetonúria; Nutrição; Alimentação; Fenilalanina

Resumo

Objetivo: Identificar o tipo de alimentação consumida por pacientes portadores de fenilcetonúria devido à necessidade de restrição dietética imposta pela doença.

Método: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura, utilizando artigos das bases de dados da Scientific Electronic Library Online (ScieELO), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e National Center for Biotechnology Information (PubMed) no período de 2012 a 2022. Resultados: O tratamento fundamental para a fenilcetonúria é uma dieta restrita em fenilalanina, que deve ser iniciada desde o nascimento e mantida ao longo da vida. A quantidade permitida varia conforme a idade e a gravidade da doença, geralmente sendo muito baixa. Isso implica a necessidade de evitar alimentos ricos em proteínas como carne, ovos, laticínios e leguminosas, que devem ser consumidos em quantidades muito limitadas. Os alimentos permitidos incluem frutas, vegetais, grãos e cereais com baixo teor de proteínas, além de fórmulas especiais de nutrição que fornecem todos os nutrientes necessários sem fenilalanina.

Considerações Finais: A fenilcetonúria requer uma dieta altamente restritiva ao longo da vida, o que pode ser desafiador e requer um planejamento cuidadoso para garantir o atendimento das necessidades nutricionais. É crucial que os pacientes sejam acompanhados por uma equipe especializada para desenvolver um plano de tratamento personalizado, incluindo dieta, monitoramento nutricional e, se necessário, suplementação.

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Publicado

2024-08-16

Edição

Seção

Artigos de Revisão Sistemática ou Metanálise

Como Citar

FENILCETONÚRIA E NUTRIÇÃO: AS RESTRIÇÕES ALIMENTARES AOS PORTADORES DA DOENÇA. (2024). DêCiência Em Foco, 7(2), 87-97. https://revistas.uninorteac.edu.br/index.php/DeCienciaemFoco0/article/view/202