PREVALÊNCIA DO TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE E DO USO DE PSICOFÁRMACOS, EM CRIANÇAS ATENDIDAS EM UM AMBULATÓRIO DE SANTA CATARINA
Palavras-chave:
transtorno do déficit de atenção com hiperatividade, assistência ambulatorial, criança, psicofármaco.Resumo
Objetivo: estimar a prevalência de TDAH e uso de psicofármacos em crianças.
Métodos: estudo observacional, de tipo transversal, realizado no ambulatório escola no sul catarinense. A população foi constituída de indivíduos de até 18 anos, que realizaram acompanhamento na especialidade de psiquiatria infantil no ano de 2021. Os critérios de inclusão foram indivíduos de até 18 anos de idade, diagnosticados com TDAH, de ambos os sexos. Os critérios de exclusão foram prontuários não localizados e/ou rasurados, pois estes poderiam comprometer a integridade e precisão dos dados. As diferenças nas proporções foram testadas pelo teste qui-quadrado e diferenças de médias pelo Teste T de Student, ou equivalentes não paramétricos, com nível de significância estatística de 5% (p<0,05).
Resultados: Foram avaliadas 71 crianças e adolescentes em um ambulatório escola de saúde infantil. A prevalência do diagnóstico de TDAH foi de 78,87%. Entre os indivíduos com TDAH, a maioria era do sexo masculino, e a análise revelou que a risperidona (41,07%) e metilfenidato (37,50%) foram os medicamentos mais comuns, seguidos da lesdexanfetamina (19,64%) e aripiprazol (12,50%). Os transtornos psiquiátricos foram as comorbidades mais frequentes. A equipe de atendimento, em sua maioria, incluiu psicólogos, fonoaudiólogos e neuropediatras.
Conclusões: A prevalência de TDAH foi alta, e os psicofármacos mais prevalentes na população estudada foram a risperidona e metilfenidato.
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