FÍSTULA PERILINFÁTICA COMO FORMA DE AMPLIAR OS CONHECIMENTOS VOLTADOS ÀS PROBLEMÁTICAS OTOLÓGICAS

Autores

  • Gustavo Lima Niemeyer UNINORTE ACRE Autor
  • Felipe de Souza Nobre UNINORTE ACRE Autor
  • Fernanda Maiza Alves de Carvalho UNINORTE ACRE Autor
  • Gabrielle Araujo Azevedo Lima UNINORTE ACRE Autor
  • Douglas José Angel UNINORTE ACRE Autor

Palavras-chave:

Fístula perilinfática, Perda auditiva neurossensorial, Vestibulopatia

Resumo

Introdução: A Fístula Perilinfática (FPL), comunicação entre o espaço perilinfático e a orelha média, apresenta-se clinicamente por sintomas como vertigem inespecífica, recorrente, e perda auditiva neurossensorial. Objetivo: Descrever a fístula perilinfática, incluindo avanços e descobertas recentes, relacionadas à detecção e diagnóstico da referida patologia. Material e métodos: Refere-se a um estudo de revisão integrativa de literatura, utilizando repositórios de artigos científicos como Google Acadêmico, Pubmed e Scielo, visando a coleta de publicações específicas, sem restrição de idiomas, que abordassem não apenas as definições da FPL, mas também as novidades atinentes ao tema, nos últimos 5 anos. Resultados e discussão: Evidenciou-se que a fístula perilinfática é uma entidade nosológica cujos estudos dão margem a muitas controvérsias, tanto em relação ao seu diagnóstico quanto à terapêutica. Produções científicas recentes referem que o tratamento com uma abordagem mais invasiva, além de apresentar benefícios em relação aos sintomas vestibulares, apresenta melhores resultados no que se refere à perda auditiva neurossensorial, caso se opte pela intervenção imediata, em contraposição ao tratamento conservador, realizado com repouso e medicações. Dentre os aspectos recentes na produção científica, há contribuição no âmbito do diagnóstico, com uso do teste de detecção de cochlin-tomoproteína (CTP), proporcionando maior segurança para intervenção cirúrgica. Conclusão: A produção científica recente relata que, em casos onde a fístula perilinfática é confirmada, inclusive com o uso das novas ferramentas diagnósticas apresentadas, a intervenção imediata é recomendada. Há evidências concretas da recuperação total em relação a algumas vestibulopatias e, no caso da audição, a produção científica existente sinaliza que há relação direta entre intervenção precoce e melhoria auditiva.

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Publicado

2023-07-31

Como Citar

FÍSTULA PERILINFÁTICA COMO FORMA DE AMPLIAR OS CONHECIMENTOS VOLTADOS ÀS PROBLEMÁTICAS OTOLÓGICAS. (2023). DêCiência Em Foco, 5(1), 102-119. https://revistas.uninorteac.edu.br/index.php/DeCienciaemFoco0/article/view/118