ESTUDO DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA MORTALIDADE INFANTIL EM RIO BRANCO (AC), NO PERÍODO DE 2013 A 2018.
Palavras-chave:
Assistência, Epidemiologia, Mortalidade infantilResumo
Introdução: A Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) consiste em um indicador sensível que reflete as condições de vida e saúde de uma população; assim, discorrer sobre as características da Mortalidade Infantil contribui para o mapeamento da situação atual de saúde de determinada população, além de fornecer informações importantes para elaboração de estratégias de redução e prevenção da Mortalidade Infantil. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico da mortalidade infantil na cidade de Rio Branco-AC no período de 2013 a 2018. Método: O estudo é de natureza descritiva, sendo a abordagem quantitativa. O critério de inclusão consiste em crianças menores de 1 ano de idade, residentes de Rio Branco-AC, que foram a óbito no período de 2013 a 2018, excluindo-se as idades ignoradas. Utilizou-se base de dados de domínio público para coleta de dados secundários. Constam como variáveis analisadas a faixa etária, sexo, cor/raça, peso ao nascer, idade e escolaridade materna, duração da gestação, tipo de parto e local de ocorrência. Resultados e Discussão: No período estudado, a taxa de mortalidade infantil foi de 13,64 – sendo maior no ano de 2014 com um coeficiente de 15,26 e menor no ano de 2017 com um coeficiente de 11,45; a maior parte dos óbitos infantis ocorreram na faixa etária de 0 a 6 dias de vida (47,20%), sendo mais frequente no sexo masculino (53%), de cor parda (53%), com duração da gestação entre 28 a 36 semanas (39,27%), que nasceram parto cesáreo (51,53%), em hospital (93,15%), apresentando peso ao nascer de 500 a 999g (27,92%). Em relação às mães, a maioria possuía de 15 a 34 anos de idade (81,08%), com 8 a 11 anos de estudo (38,73%). Conclusão: Foi evidenciado nesta pesquisa que um maior número de óbitos infantis ocorreu entre os menores de um ano que nasceram de parto cesáreo, com mães entre 15 a 34 anos de idade. Pode-se inferir que existe necessidade de melhora da qualidade de acesso aos serviços de saúde, bem como das condições de assistência ao pré-natal, parto e nascimento. Apesar do progresso observado nos últimos anos a TMI em Rio Branco permanece elevada, tendo em vista os coeficientes de outras regiões do país.
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