ACADÊMICO DE ENFERMAGEM NO CONTEXTO DO ENFRENTAMENTO DA COVID-19: Relato de experiências na Barreira Sanitária
Palavras-chave:
Estudante, Vigilância em Saúde Pública, Populações, Infecções por CoronavírusResumo
Introdução: O surto do novo coronavírus (SARS-CoV-2), causador da COVID-19, acarretou uma cascata de preocupações que se alastraram concomitantemente com a doença e se espalhou insidiosamente em várias regiões do mundo trazendo inúmeros impactos sociais e econômicos. Objetivo: Apresentar um relato de experiência sobre as atividades desenvolvidas na barreira sanitária no Aeroporto Internacional Governador Jorge Teixeira de Oliveira, do Munícipio de Porto Velho, no contexto de enfrentamento da COVID-19. Método: Trata-se de um relato de experiência descritivo reflexivo vivenciado por um acadêmico de enfermagem da Faculdade Interamericana de Porto Velho – UNIRON. As experiências foram vivenciadas no Aeroporto Internacional Governador Jorge Teixeira de Oliveira em Porto Velho – RO, durante os meses de abril a junho de 2020. Resultados: A barreira sanitária é uma estratégia primordial para minimizar a propagação do coronavírus no estado de Rondônia, sendo realizadas regularmente nos aeroportos, rodovias, rodoviárias e em portos do estado. A abordagem dos passageiros era uma das principais funções, para identificação de pessoas que mantiveram contato com viajante que desenvolveu sintomas e teve caso confirmado para o vírus. A rastreabilidade se tornava possível devido o preenchimento correto do formulário pelos passageiros, no momento que desembarcavam. Ainda assim, ao desembarcarem, os passageiros na primeira abordagem dos técnicos, eram indagados se apresentavam algum sinal ou sintoma gripal. O Formulário de Identificação do Viajante Covid-19 com os dados preenchidos eram lacrados e somente abertos quando haviam necessidade de rastrear e confirmar o indivíduo. Conclusão: Vale ressaltar que o olhar acadêmico na atual conjuntura favorece o desenvolvimento da criticidade e reflexões rumo a novas formas de solucionar ou minimizar dicotomias cristalizadas entre teoria e prática, corroborando com a troca de saberes, intersetorialidade e fortalecimento dos serviços e sistema de saúde.
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